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A pesquisa, publicada na capa da revista Science no dia 21 de maio, apresentou uma técnica que permite reduzir os riscos de rejeição do transplante e restabelecer o controle glicêmico em macacos e camundongos. Leia também Saúde Grupo de risco: conheça vacinas essenciais para pessoas com diabetes Saúde Diabetes gestacional: saiba identificar sinais e como prevenir Saúde Nova diretriz antecipa rastreamento de diabetes tipo 2 para 35 anos Saúde Diabetes: confira quais frutas podem fazer parte da dieta Em pessoas e animais com diabetes tipo 1, o sistema imunológico do organismo destrói as ilhotas pancreáticas, impedindo que o organismo produza corretamente a insulina, hormônio que controla a absorção de açúcar no organismo. Sinais que podem indicar que você tem diabetes Sensação de cansaço e irritabilidade. Visão turva Sede excessiva. Fome frequente. Boca seca. Doença periodontal. Feridas que demoram para cicatrizar. Formigamento nos pés e mãos. Perda de peso. Coceira ao redor do pênis ou vagina, ou episódios recorrentes de candidíase. Vontade excessiva de urinar. Coceira na pele. Manchas escuras na pele. Infecções frequentes. Como é a técnica usada pelos médicos? Embora o transplante sempre tenha sido pensado como alternativa para o tratamento, ele não conseguia driblar as defesas do corpo que atacavam os aglomerados de células pancreáticas, chamadas ilhotas. Normalmente, a baixa oxigenação e o ataque imunológico comprometem mais de 70% das células nas primeiras horas. Os médicos chineses remodelaram um baço incluindo nanopartículas das ilhotas, permitindo que as células funcionassem sem a necessidade de fazer uma imunossupressão total, ou seja, sem usar remédios que impedem o sistema imunológico de funcionar. A pesquisa publicada indica que o baço pode ser reprogramado para funcionar como um reator biológico de ilhotas pancreáticas, criando um ambiente vascularizado e imunologicamente tolerante às células transplantadas. Controle da diabetes restabelecido Em roedores, o controle glicêmico foi restaurado por até 90 dias. Nos macacos, o procedimento envolveu a introdução de ilhotas humanas e os enxertos mantiveram a função das ilhotas por pelo menos 28 dias, com produção ativa de insulina e sem rejeição evidente. A remoção do baço reverteu o efeito, confirmando a origem do controle glicêmico. Além do baço, outros locais alternativos, como o músculo e o globo ocular, também foram testados, porém com resultados limitados. A estrutura porosa do órgão, sua rica vascularização e a conexão direta com a circulação hepática oferecem vantagens anatômicas e fisiológicas para abrigar enxertos celulares. 14 imagensFechar modal.1 de 14A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratadaOscar Wong/ Getty Images2 de 14A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreasmoodboard/ Getty Images3 de 14A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpoPeter Dazeley/ Getty Images4 de 14Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o malPeter Cade/ Getty Images5 de 14A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normaisMaskot/ Getty Images6 de 14Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dietaArtur Debat/ Getty Images7 de 14A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outrosChris Beavon/ Getty Images8 de 14Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamentoGuido Mieth/ Getty Images9 de 14É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doençaGSO Images/ Getty Images10 de 14Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de riscoThanasis Zovoilis/ Getty Images11 de 14Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecçõesPeter Dazeley/ Getty Images12 de 14O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images13 de 14Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controleOscar Wong/ Getty Images14 de 14Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressãoImage Source/ Getty Images Rumo a terapias personalizadas com células-tronco Com base nesses resultados, os cientistas planejam testar o uso do baço como plataforma para cultivar órgãos personalizados a partir de células-tronco pluripotentes induzidas. A ideia é que cada paciente possa desenvolver tecidos próprios, reduzindo a necessidade de doadores. “Estamos essencialmente convertendo o baço em um biorreator de alto desempenho”, afirmou o biomédico Lei Dong, líder do projeto, em comunicado à imprensa. A equipe acredita que, no futuro, será possível realizar esse processo de maneira minimamente invasiva, com apoio de imagem por ultrassom. Reação imunológica reduzida A remodelação do baço alterou profundamente o microambiente imunológico dos animais para evitar o ataque às células transplantadas. Em camundongos, houve limitada ativação de respostas inflamatórias mesmo diante de enxertos massivos. Nos primatas, a istração local de imunossupressores foi suficiente para manter a viabilidade dos enxertos. A combinação entre reprogramação tecidual e imunomodulação seletiva abre caminho para terapias com menor toxicidade sistêmica. “Os testes foram muito bem planejados para mostrar a viabilidade da abordagem. O estudo comprova a necessidade de realizar mais testes de segurança e eficácia do baço remodelado como local de transplante de ilhotas para a melhora da diabetes”, resume a médica Catherine Charneski, editora da Science, na apresentação do artigo. Ainda serão necessários estudos de longo prazo e ensaios clínicos em humanos. Porém, os dados atuais apontam o baço como um local promissor para o cultivo de tecidos terapêuticos e reforçam seu papel no avanço da medicina regenerativa. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Transplante de ilhotas controla diabetes tipo 1 em animais, diz estudo

Estudo que foi capa da Science conseguiu controlar a diabetes tipo 1 com um transplante de ilhotas pancreáticas e evitou a rejeição

atualizado

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Lei Dong/Universidade de Nanquim e Jian Xiao/Universidade Médica de Wenzhou
Transplante ilhotas diabetes tipo 1
1 de 1 Transplante ilhotas diabetes tipo 1 - Foto: Lei Dong/Universidade de Nanquim e Jian Xiao/Universidade Médica de Wenzhou

Médicos de três universidades da China (Wenzhou, Nanquim e Macau) publicaram um artigo detalhando uma técnica que foi eficaz em controlar a diabetes tipo 1 em modelos animais através de um transplante de ilhotas pancreáticas.

A pesquisa, publicada na capa da revista Science no dia 21 de maio, apresentou uma técnica que permite reduzir os riscos de rejeição do transplante e restabelecer o controle glicêmico em macacos e camundongos.

Em pessoas e animais com diabetes tipo 1, o sistema imunológico do organismo destrói as ilhotas pancreáticas, impedindo que o organismo produza corretamente a insulina, hormônio que controla a absorção de açúcar no organismo.


Sinais que podem indicar que você tem diabetes

  • Sensação de cansaço e irritabilidade.
  • Visão turva
  • Sede excessiva.
  • Fome frequente.
  • Boca seca.
  • Doença periodontal.
  • Feridas que demoram para cicatrizar.
  • Formigamento nos pés e mãos.
  • Perda de peso.
  • Coceira ao redor do pênis ou vagina, ou episódios recorrentes de candidíase.
  • Vontade excessiva de urinar.
  • Coceira na pele.
  • Manchas escuras na pele.
  • Infecções frequentes.

Como é a técnica usada pelos médicos?

Embora o transplante sempre tenha sido pensado como alternativa para o tratamento, ele não conseguia driblar as defesas do corpo que atacavam os aglomerados de células pancreáticas, chamadas ilhotas. Normalmente, a baixa oxigenação e o ataque imunológico comprometem mais de 70% das células nas primeiras horas.

Os médicos chineses remodelaram um baço incluindo nanopartículas das ilhotas, permitindo que as células funcionassem sem a necessidade de fazer uma imunossupressão total, ou seja, sem usar remédios que impedem o sistema imunológico de funcionar.

A pesquisa publicada indica que o baço pode ser reprogramado para funcionar como um reator biológico de ilhotas pancreáticas, criando um ambiente vascularizado e imunologicamente tolerante às células transplantadas.

Controle da diabetes restabelecido

Em roedores, o controle glicêmico foi restaurado por até 90 dias. Nos macacos, o procedimento envolveu a introdução de ilhotas humanas e os enxertos mantiveram a função das ilhotas por pelo menos 28 dias, com produção ativa de insulina e sem rejeição evidente. A remoção do baço reverteu o efeito, confirmando a origem do controle glicêmico.

Além do baço, outros locais alternativos, como o músculo e o globo ocular, também foram testados, porém com resultados limitados. A estrutura porosa do órgão, sua rica vascularização e a conexão direta com a circulação hepática oferecem vantagens anatômicas e fisiológicas para abrigar enxertos celulares.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

Oscar Wong/ Getty Images
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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

moodboard/ Getty Images
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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

Peter Dazeley/ Getty Images
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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

Peter Cade/ Getty Images
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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

Maskot/ Getty Images
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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

Artur Debat/ Getty Images
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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

Chris Beavon/ Getty Images
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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

Guido Mieth/ Getty Images
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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

GSO Images/ Getty Images
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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

Thanasis Zovoilis/ Getty Images
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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

Peter Dazeley/ Getty Images
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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images
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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

Oscar Wong/ Getty Images
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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

Image Source/ Getty Images

Rumo a terapias personalizadas com células-tronco

Com base nesses resultados, os cientistas planejam testar o uso do baço como plataforma para cultivar órgãos personalizados a partir de células-tronco pluripotentes induzidas. A ideia é que cada paciente possa desenvolver tecidos próprios, reduzindo a necessidade de doadores.

“Estamos essencialmente convertendo o baço em um biorreator de alto desempenho”, afirmou o biomédico Lei Dong, líder do projeto, em comunicado à imprensa. A equipe acredita que, no futuro, será possível realizar esse processo de maneira minimamente invasiva, com apoio de imagem por ultrassom.

Reação imunológica reduzida

A remodelação do baço alterou profundamente o microambiente imunológico dos animais para evitar o ataque às células transplantadas. Em camundongos, houve limitada ativação de respostas inflamatórias mesmo diante de enxertos massivos.

Nos primatas, a istração local de imunossupressores foi suficiente para manter a viabilidade dos enxertos. A combinação entre reprogramação tecidual e imunomodulação seletiva abre caminho para terapias com menor toxicidade sistêmica.

“Os testes foram muito bem planejados para mostrar a viabilidade da abordagem. O estudo comprova a necessidade de realizar mais testes de segurança e eficácia do baço remodelado como local de transplante de ilhotas para a melhora da diabetes”, resume a médica Catherine Charneski, editora da Science, na apresentação do artigo.

Ainda serão necessários estudos de longo prazo e ensaios clínicos em humanos. Porém, os dados atuais apontam o baço como um local promissor para o cultivo de tecidos terapêuticos e reforçam seu papel no avanço da medicina regenerativa.

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