{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F06%2F06124744%2FKae-Guajajara-Victor-Xama-e-Brisa-Flow.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F06%2F06124744%2FKae-Guajajara-Victor-Xama-e-Brisa-Flow.jpg", "width": "1200", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/entretenimento/musica/nova-cena-de-artistas-indigenas-mistura-ancestralidade-e-liberdade-pop#webpage", "url": "/entretenimento/musica/nova-cena-de-artistas-indigenas-mistura-ancestralidade-e-liberdade-pop", "datePublished": "2025-06-10T02:00:04-03:00", "dateModified": "2025-06-10T02:00:04-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F06%2F06124744%2FKae-Guajajara-Victor-Xama-e-Brisa-Flow.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/vinicius-veloso", "name": "Vinícius Veloso", "url": "/author/vinicius-veloso", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2025-06-10T02:00:04-03:00", "dateModified": "2025-06-10T02:00:04-03:00", "author": { "@id": "/author/vinicius-veloso", "name": "Vinícius Veloso" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/entretenimento/musica/nova-cena-de-artistas-indigenas-mistura-ancestralidade-e-liberdade-pop#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/entretenimento/musica/nova-cena-de-artistas-indigenas-mistura-ancestralidade-e-liberdade-pop#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F06%2F06124744%2FKae-Guajajara-Victor-Xama-e-Brisa-Flow.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/entretenimento/musica/nova-cena-de-artistas-indigenas-mistura-ancestralidade-e-liberdade-pop#webpage" }, "articleBody": "Uma nova geração de artistas está em ascensão na música brasileira e em busca de construir carreiras sem rótulos. Desprendidos dos estereótipos populares sobre a música indígena, nomes como Kaê Guajajara e Brisa Flow se aventuram por gêneros musicais e buscam a liberdade artística. Kaê Guajajara, por exemplo, iniciou a carreira fazendo rap. Agora, aposta em músicas e looks mais voltados para o pop. Mesmo com as mudanças, afirma que a cultura indígena segue presente nos projetos que realiza. Nascida no Maranhão e criada no Rio de Janeiro, a artista lamenta que ainda existam estereótipos tão fortes quando o assunto são as artistas indígenas. “As pessoas querem que a gente performe algo estereotipado, mas estou na minha era diva pop. Chego para os shows de salto, blusinha e muitas vezes as pessoas pensam: ‘não era essa índia que eu queria'”, contou. 2 imagensFechar modal.1 de 2Kaê Guajajara, Victor Xamã e Brisa FlowReprodução, Reprodução e @tonsdefoto2 de 2Kaê GuajajaraLisi Potyguara Leia também Música Alok faz performance com artistas indígenas em evento na ONU Música Conheça Lenin, cantor que dissemina a cultura indígena com o Q-pop Música Entenda por que a música eletrônica é tão presente na cultura indígena A artista, que agora investe no pop e se apresenta em grandes festivais nacionais, acredita que o mergulho em um novo gênero musical é uma forma de se sentir viva. “A diva pop quer viver, não só sobreviver. Saí do Maranhão, ei por dificuldades, mas agora quero viver coisas boas. Misturar tudo que vivi na minha música e mudar minha realidade”, celebrou. A cantora Brisa Flow segue um caminho parecido. Filha de artesãos chilenos, ela nasceu em Minas Gerais e une sua ancestralidade indígena mapuche, no sul do Chile, a diferentes estilos musicais. Em suas músicas, a artista mistura línguas originárias com espanhol, português e inglês. Atração de edições adas do Lollapalooza e Rock in Rio, Brisa Flow criou uma identidade no rap e manteve a essência. “Eu digo que a minha música é rap jazz neo-ancestral. Mistura trompa, teclado, trompete, músicas percussivas. Mistura tudo isso com o rap eletrônico”, explicou. Música amazônica e música indígena O rapper manauara Victor Xamã está se consolidando como um artista nacional e faz questão de diferenciar as identidades. “Nem sempre a música indígena é amazônica e nem sempre a música amazônica é indígena”, ressaltou. “A música indígena é muito mais abrangente, porque ela vai em um contexto universal. Estamos falando de povos originários. A música amazônica tem artistas amazônicos que não têm responsabilidade musical com a Amazônia. Eu não sou de acordo com isso, mas acontece.” Nas músicas produzidas, o rapper celebra a cultura da região Norte do Brasil. Mesmo assim, também sofre com os estereótipos como se fosse um cantor indígena. Apesar disso, segue firme com as convicções musicais. “É contraditório, mas o rap é o estilo de música que eu gosto. Vem com o funk, com o soul, que tem um contexto histórico forte da música preta. Isso sempre me encantou, mesmo sendo manauara”, afirmou. Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.", "keywords": "indígena, música", "headline": "Nova cena de artistas indígenas mistura ancestralidade e liberdade pop", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Nova cena de artistas indígenas mistura ancestralidade e liberdade pop | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Nova cena de artistas indígenas mistura ancestralidade e liberdade pop

A nova geração de artistas prega que a música indígena é uma identidade e não um gênero definido

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução, Reprodução e @tonsdefoto
Kae Guajajara, Victor Xamã e Brisa Flow
1 de 1 Kae Guajajara, Victor Xamã e Brisa Flow - Foto: Reprodução, Reprodução e @tonsdefoto

Uma nova geração de artistas está em ascensão na música brasileira e em busca de construir carreiras sem rótulos. Desprendidos dos estereótipos populares sobre a música indígena, nomes como Kaê Guajajara e Brisa Flow se aventuram por gêneros musicais e buscam a liberdade artística.

Kaê Guajajara, por exemplo, iniciou a carreira fazendo rap. Agora, aposta em músicas e looks mais voltados para o pop. Mesmo com as mudanças, afirma que a cultura indígena segue presente nos projetos que realiza.

Nascida no Maranhão e criada no Rio de Janeiro, a artista lamenta que ainda existam estereótipos tão fortes quando o assunto são as artistas indígenas.

“As pessoas querem que a gente performe algo estereotipado, mas estou na minha era diva pop. Chego para os shows de salto, blusinha e muitas vezes as pessoas pensam: ‘não era essa índia que eu queria'”, contou.

2 imagens
Kaê Guajajara
1 de 2

Kaê Guajajara, Victor Xamã e Brisa Flow

Reprodução, Reprodução e @tonsdefoto
2 de 2

Kaê Guajajara

Lisi Potyguara

A artista, que agora investe no pop e se apresenta em grandes festivais nacionais, acredita que o mergulho em um novo gênero musical é uma forma de se sentir viva.

“A diva pop quer viver, não só sobreviver. Saí do Maranhão, ei por dificuldades, mas agora quero viver coisas boas. Misturar tudo que vivi na minha música e mudar minha realidade”, celebrou.

A cantora Brisa Flow segue um caminho parecido. Filha de artesãos chilenos, ela nasceu em Minas Gerais e une sua ancestralidade indígena mapuche, no sul do Chile, a diferentes estilos musicais.

Em suas músicas, a artista mistura línguas originárias com espanhol, português e inglês. Atração de edições adas do Lollapalooza e Rock in Rio, Brisa Flow criou uma identidade no rap e manteve a essência.

“Eu digo que a minha música é rap jazz neo-ancestral. Mistura trompa, teclado, trompete, músicas percussivas. Mistura tudo isso com o rap eletrônico”, explicou.

Música amazônica e música indígena

O rapper manauara Victor Xamã está se consolidando como um artista nacional e faz questão de diferenciar as identidades. “Nem sempre a música indígena é amazônica e nem sempre a música amazônica é indígena”, ressaltou.

“A música indígena é muito mais abrangente, porque ela vai em um contexto universal. Estamos falando de povos originários. A música amazônica tem artistas amazônicos que não têm responsabilidade musical com a Amazônia. Eu não sou de acordo com isso, mas acontece.”

Nas músicas produzidas, o rapper celebra a cultura da região Norte do Brasil. Mesmo assim, também sofre com os estereótipos como se fosse um cantor indígena. Apesar disso, segue firme com as convicções musicais.

“É contraditório, mas o rap é o estilo de música que eu gosto. Vem com o funk, com o soul, que tem um contexto histórico forte da música preta. Isso sempre me encantou, mesmo sendo manauara”, afirmou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?