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Jean Wyllys na parada LGBTQIA+ em Brasília: “Não vamos voltar aos armários”

Ex-deputado federal Jean Wyllys participou da Parada LGBTQIA+ em Brasília. No evento, ele comemorou a inelegibilidade de Bolsonaro

09/07/2023 17:24, atualizado 09/07/2023 18:04

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Breno Esaki/Metrópoles

o ex-deputado federal Jean Wyllys

1 de 1 o ex-deputado federal Jean Wyllys - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ex-deputado federal Jean Wyllys participou, neste domingo (9/7), da parada LGBTQIA+ em Brasília. No discurso, o vencedor do reality show Big Brother Brasil 2005 destacou o evento como ato político e gritou “inelegível”, em referência à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“É um evento para mostrar que mais uma vez não vamos voltar aos armários. Nós vamos amar”, destacou Wyllys

Eleito para o terceiro mandato de deputado federal pelo PSol do Rio de Janeiro, em 2018, Jean Wyllys desistiu de assumir o cargo e deixou o Brasil naquele ano. A decisão, segundo informou em postagem nas redes sociais na ocasião, foi tomada após ameaças de morte, que teriam sido intensificadas no ano eleitoral.

O deputado retornou ao Brasil em 30 de junho, mesma data em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornou inelegível até 2030. O ex-mandatário foi condenado à inelegibilidade pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião em julho de 2022.

6 imagens

Wyllys deixou o Brasil em 2019, após sofrer ameaças de morte de apoiadores de Bolsonaro

Ele retornou ao Brasil em junho, no mesmo dia em que Bolsonaro foi condenado à inelegibilidade pelo TSE

Wyllys discursa no trio elétrico da Parada do Orgulho LGBTQIA+

24ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Brasília

Crítico ferrenho do ex-presidente, Wyllys revelou que recebe constantes ameaças de apoiadores de Bolsonaro.

Em trio elétrico, a candidata a deputada Ruth Venceremos (PT-DF) também discursou. “Com esse evento, mostramos que Brasília não é uma cidade conservadora”. Ela ainda aproveitou o discurso pra puxar uma vaia ao pastor André Valadão, que incitou assassinatos a população LGBT.