Israel se manifesta sobre brasiliense detido com Greta na Faixa de Gaza
Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que o barco de Thiago Ávila e Greta Thunberg já atracou no porto de Ashdod
atualizado
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O ativista brasiliense Thiago Ávila, coordenador da Freedom Flotilla, embarcação interceptada por soldados israelenses, no domingo (8/6), está com Israel e a por exames médicos. Em comunicado publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (9/6), o Ministério das Relações Exteriores israelense informou que Thiago e Greta Thunberg estão sendo avaliados.
“O ‘iate de selfies’ atracou no porto de Ashdod há pouco. Os ageiros estão atualmente ando por exames médicos para garantir que estejam bem de saúde”, escreveu o ministério nas redes sociais. Veja:
O objetivo dos ativistas era levar ajuda humanitária a Gaza. Em um vídeo, o brasileiro afirmou que o barco de ativistas onde ele estava, e que seguia em direção à Faixa de Gaza, foi interceptado pelo exército de Israel no domingo. Além do brasiliense, havia 11 ativistas a bordo do Madleen, entre eles a sueca defensora do meio ambiente Greta Thunberg.
O pai de Thiago chegou a manifestar preocupação com o filho. Segundo Ivo Filho, Tiago está sem dar notícias a mais de 12 horas. “A embarcação dele foi interceptada por Israel. Eles foram colocados em um tipo de barco. [O vídeo] mostra a imagem deles recebendo pão e água de um soldado. Nós não temos mais notícia nenhuma”, disse.
Entrada de ajuda humanitária em Gaza
- Após bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recuou e suspendeu o bloqueio no enclave palestino em 19 de maio.
- Segundo o governo israelense, a medida visava pressionar o Hamas a entregar o restante dos reféns que ainda estão em Gaza.
- A medida agravou a crise humanitária em Gaza, e também fez com que a pressão internacional contra Benjamin Netanyahu aumentasse.
O projeto, chamado Freedom Flotilla Coalition, leva ajuda humanitária e também tem como objetivo atrair a atenção da comunidade internacional para o drama humanitário em Gaza.
A princípio, os ativistas detidos serão mandados de volta aos respectivos países de origem.